Ex.Saúde, Presidente, Governo
O governo britânico anunciou, nesta quarta-feira (24), aporte de 2 milhões de libras, cerca de R$ 12,3 milhões, a projeto na Floresta Amazônica. O anúncio foi feito em visita do ministro das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido, James Cleverly, à estação de pesquisa do AmazonFACE. A estrutura fica cerca de 80km ao norte de Manaus, e lá estão sendo montadas as torres do programa na Floresta Amazônica.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, participou da visita nessa terça-feira (23).
Com o valor anunciado hoje, o Reino Unido soma 7,3 milhões de libras (R$ 45 milhões) de apoio ao AmazonFACE, desde 2021. O governo brasileiro investiu R$ 32 milhões por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A liberação dos recursos foi anunciada pela ministra Luciana Santos durante a visita.
De acordo com o MCTI, os resultados do AmazonFACE vão ajudar a comunidade científica internacional a compreender melhor como a maior floresta tropical pode ajudar na mitigação das mudanças climáticas globais, bem como aumentar a precisão de sua vulnerabilidade ao aquecimento global. “A iniciativa tem contribuição central para respostas mais apropriadas no alcance das metas globais do clima”, acrescentou o ministério.
“O AmazonFACE é o principal projeto de cooperação científica entre os dois países. O Reino Unido é o segundo maior parceiro de ciência e tecnologia do Brasil, sendo que nos últimos sete anos houve cooperação em pelo menos 700 iniciativas bilaterais de pesquisa”, destacou o ministério.
O AmazonFACE é coordenado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em cooperação internacional com o governo britânico e implementado pelo Met Office – o serviço de meteorologia britânico.
O experimento se propõe a responder a seguinte questão global: “Como as mudanças climáticas afetarão a Floresta Amazônica, a biodiversidade que abriga e os serviços ecossistêmicos que ela fornece à humanidade?”.
Para isso, o AmazonFACE avalia a capacidade de resposta da floresta tropical a níveis elevados de dióxido de carbono (CO₂) e os impactos deste processo para o clima global, a biodiversidade e os ecossistemas. Ou seja: como a floresta reage ao aumento de concentração de CO₂ para entender seu papel dentro do contexto das mudanças climáticas.
O experimento utiliza a tecnologia FACE (Free Air Carbon Dioxide Enrichment), ou enriquecimento de gás carbônico ao ar livre, em português. A tecnologia FACE libera ar enriquecido com gás carbônico sobre uma vegetação e monitora suas respostas. Ainda de acordo com o ministério, isso vai ajudar a entender como o aumento do CO₂ modifica folhas, raízes, solo, ciclo da água e dos nutrientes da Floresta Amazônica. O impacto ao redor da área do experimento na Amazônia será mínimo e todo o carbono liberado será compensado com o plantio de árvores em áreas de fronteira com o desmatamento. A tecnologia existe desde os anos 1990 e já foi aplicada em projetos em florestas temperadas nos Estados Unidos e na Austrália e no Reino Unido. O AmazonFACE é o único em floresta tropical.
Segundo o ministério, para executar o experimento, estão em construção os anéis (plots) em um território reservado para pesquisa na Floresta Amazônica. Cada anel tem 16 torres de 35 metros de altura e 30 metros de diâmetro, que circundam cerca de 50 árvores adultas. É por meio dessas torres que será liberado o ar com CO₂. Nelas também serão acoplados sensores de monitoramento que medem a concentração de CO₂ no ar. No total, serão seis anéis. Cada anel terá também um guindaste com cerca de 50 metros de altura que permitirá aos cientistas coletar materiais e observar o que acontece acima da copa das árvores.
A previsão é colocar os seis anéis em operação no início de 2024. O empreendimento científico tem o desafio de montar a infraestrutura da plataforma de pesquisa com a tecnologia FACE.
*Com informações do MCTI
Edição: Kelly Oliveira
Em partida transmitida pela Rádio Nacional, o Flamengo chegou a abrir o placar com Gabriel Barbosa no primeiro tempo, mas viu o Ñublense (Chile) arrancar o empate.
Dezenas sorteadas nesta quarta foram 01 – 13 – 34 – 39 – 50 – 52. O próximo concurso será no sábado (27).
Em 2022, ex-procurador da Lava Jato havia sido condenado por usar termos desabonadores e linguagem não técnica ao se referir ao então ex-presidente.
Texto-base havia sido aprovado na noite anterior. Todos os destaques restantes foram rejeitados. Agora, senadores analisarão o texto e o relator escolhido é Omar Aziz (PSD-AM).
Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro têm dívida elevada com o governo federal, constituída ao longo de décadas.
Com o resultado a equipe comandada por Ramon Menezes se recuperou do revés de 3 a 2 para a Itália na estreia e assumiu a vice-liderança do Grupo D da competição.
Jogo eletrônico ficou disponível na loja virtual do Google até o início da tarde desta quarta-feira, quando foi retirado do ar, após ter sido baixado por pelo menos mil usuários.
Área desmatada em 2022 é a segunda maior dos últimos seis anos e está 76% acima do valor mais baixo anotado na série histórica, que foi de 11.399 hectares entre 2017 e 2018.
Conclusão ficou para esta quinta-feira (25). Placar da votação é de 7 votos a 2 pela condenação. Faltam o voto da presidente do STF, ministra Rosa Weber, e a definição da pena.
Anúncio foi feito poucas horas depois de o STF ter enviado a lista quádrupla ao Palácio do Planalto. Floriano Azevedo Marques e André Ramos Tavares foram os escolhidos.
Conheça nossos aplicativos nas lojas online da iTunes e Google
