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O inédito título mundial de vôlei sentado, conquistado em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), em novembro, fez da seleção brasileira feminina a nova referência da modalidade, praticada por atletas com deficiência de locomoção. Não à toa, as atividades da equipe no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, na última semana, tiveram a participação, justamente, do time derrotado na final há cinco meses, o Canadá.
“A gente tem dificuldade grande de jogar fora, então, quando tem um intercâmbio desses, é importantíssimo. Principalmente sendo uma equipe como o Canadá, que é o vice mundial. Ganhamos aquela final por 3 sets a 2, foi muito difícil”, analisou o técnico Fernando Guimarães, que é irmão de José Roberto Guimarães, treinador da seleção feminina de vôlei e tricampeão olímpico.
Durante a semana, as seleções realizaram atividades misturadas entre si e disputaram amistosos. As brasileiras, aliás, venceram sete dos oito jogos disputados com as rivais.
“Antigamente, ninguém queria treinar com a gente. Hoje, todo mundo quer [risos]”, comentou Janaína Petit, atleta da seleção brasileira. “É muito bom poder treinar com as melhores equipes. Acho que [este ano] também virão Itália e Alemanha. A gente não tinha esses intercâmbios, então, é maravilhoso”, completou a jogadora de 45 anos, eleita a melhor do Mundial do ano passado.
A seleção feminina tem duas competições pela frente em 2023. A primeira delas, em maio, é o campeonato pan-americano, em Edmonton (Canadá). Em novembro, a equipe disputa a Copa do Mundo, no Cairo (Egito). Nos dois eventos, o campeão se classifica aos Jogos Paralímpicos de Paris. Como o Brasil já está assegurado nos Jogos, por conta do título mundial, os torneios servirão como preparação. As canadenses, porém, têm de vencer ao menos um dos eventos para também chegarem lá.
“Por isso viemos para cá. É ótimo estar no Brasil, jogarmos com a melhor equipe do mundo e estarmos com eles fora do ambiente competitivo”, disse a técnica canadense Nicole Ban, que dirigiu a seleção na Paralimpíada de Tóquio, em 2021, quando as brasileiras também levaram a melhor na disputa pela medalha de bronze.
“Foi uma semana para desenvolvermos nosso jogo, aprender coisas novas de forma divertida, mas também competitiva, disputar no mais alto nível”, completou Danielle Ellis, atleta da seleção do Canadá que participou dos treinos em São Paulo.
A troca de experiências ao longo da semana, porém, não significa “abrir o jogo” para um possível adversário por uma inédita medalha de ouro paralímpica em 2024. Guimarães, por exemplo, revelou ter utilizado formações diferentes nos oito jogos-treino do intercâmbio.
“A gente tem, no Brasil, 12 a 14 jogadoras de nível muito parecido. Então, dificilmente eu começo ou acabo um jogo com o mesmo time. Entre todas as formações, está a que sairá jogando [na Paralimpíada], mas elas não vão saber. Mesmo na Copa do Mundo a gente estará o tempo inteiro rodando. O pessoal deve achar que somos malucos, mas, aqui dentro, sabemos o que estamos fazendo. O que der para esconder, vamos esconder. O foco é Paris”, afirmou o técnico.
“É meio difícil [esconder o jogo], mas a gente tenta [risos]. Estamos passando por algumas mudanças no time, de posições [na quadra] que ocupávamos”, concluiu Janaína.
Assim como no vôlei convencional, a versão sentada é disputada por seis jogadores em cada lado. A quadra, porém, é menor, com 10 metros (m) de comprimento por 6 m de largura. A rede tem 1,15 m nas partidas masculinas e 1,05 m nas femininas. As atletas podem bloquear o saque do adversário, mas devem manter contato com o solo durante todo o tempo, exceto nos deslocamentos.
Se a seleção feminina do Brasil está garantida na Paralimpíada, a masculina terá de buscar vaga em Paris nas mesmas condições que as canadenses: sendo campeã em Edmonton ou na Copa do Mundo. O time dos homens, que foi medalhista de bronze no Mundial, batido pelo favorito Irã na semifinal, também é dirigido por Fernando Guimarães.
Edição: Marcelo Brandão
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