Ex.Saúde, Presidente, Governo
Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) mostra que 69% dos estudantes consideram haver um nível médio ou alto de violência nas escolas estaduais do estado de São Paulo. Entre os professores, esse percentual é de 68% e, quando os familiares dos alunos respondem, o índice chega a 75%.
Segundo a pesquisa Percepção dos Profissionais da Educação, Estudantes e Pais sobre a Violência nas Escolas, no centro, 64% dos alunos têm essa percepção, contra 74% daqueles que estudam na periferia. Entre os professores são 39% e 89% e entre os familiares, 68% e 80%, respectivamente. Foram entrevistados 1,25 mil estudantes, 1,25 mil famílias e 1,1 mil professores entre os dias 30 de janeiro e 21 de fevereiro.
Quando questionados sobre o nível de violência em suas próprias escolas, 55% dos estudantes, 61% dos professores e 70% dos familiares consideram médio ou alto. Quando separados entre região central e periferia, esses percentuais são de 42% e 68% entre os estudantes, 26% e 86% entre os docentes e 61% e 76% entre os familiares dos alunos.
A pesquisa indicou ainda que 24% dos professores e 41% dos alunos não se sentem seguros no entorno das escolas; dentro das unidades de ensino, eles também não se sentem seguros: são 16% dos docentes e 26% dos estudantes. A pesquisa perguntou ainda quem soube de casos de violência em suas escolas. Entre os familiares, 73% disseram ter conhecimento; entre os estudantes foram 71% e, entre os professores, 41%.
“Esse clima de violência não começa por acaso. Quando nós temos jovens estudantes estimulados a resolver divergências através da violência e não do diálogo, a sociedade fica mais permeável a casos de violência. Isso se dá no estímulo a crianças fazerem o gesto de uma arma de fogo na mão, a movimentos baseados em mentiras, que estimulam crianças contra os professores”, avaliou o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.
A pesquisa mostra também que 98% dos estudantes, 96% dos professores e 97% dos familiares concordam que o governo deveria dar mais condições de segurança para as escolas. “É uma unanimidade. Esse dado por si só coloca o combate à violência como uma prioridade absoluta de qualquer política pública de educação. A urgência desse tema não deve ser questionada por ninguém e tenho certeza de que não será”, afirmou Meirelles.
A presidenta do Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, conhecida como professora Bebel, disse que no pós-pandemia, com a volta às atividades nas escolas, deveria haver um projeto para dar atenção psicológica aos alunos, já que muitos perderam pessoas próximas para a covid-19, além de perderem o conteúdo educacional.
“Nós vamos ter que ter mais cuidado com os jovens e, mais do que isso, é um clamor social. Isso não pode recair sobre as famílias nem nos professores. Sobre os professores recai tudo. O governo deve implantar formas para atrair as famílias para a escola também. Que nós entendamos que a gestão democrática é a melhor forma de termos a comunidade junto conosco”, enfatizou Bebel.
Edição: Juliana Andrade
Programa de transferência de renda do governo federal alcança neste mês 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões. Com adicional, valor médio sobe para R$ 669,93.
Suspensão será aplicada aos produtos em estoque, e atividades só serão retomadas quando processo de fabricação da empresa estiver de acordo com práticas definidas pela Anvisa.
Profissionais da rede estadual de ensino de São Paulo pediram por mais estrutura e apoio psicológico para garantir segurança em sala de aula. No início da semana, professora foi assassinada por aluno em escola do estado.
Medida tomada pelo Ministério dos Povos Indígenas servirá para acompanhamento das investigações do assassinato de dois pataxós ocorrido no sul da Bahia em janeiro deste ano.
Especialistas recomendam à imprensa evitar a divulgação do nome do agressor, pois isso tem o poder de representar um troféu para ele.
Durante evento, Margareth Menezes afirmou que “Brasil é destaque no mundo pela cultura que tem”.
Em debate na 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a ministra da Saúde destacou o Movimento Nacional pela Vacinação e investimentos importantes.
Para a associação de consumidores, a condição de imunidade das plataformas, ou seja, de isenção de responsabilidade sobre os conteúdos, precisa ser repensada
Na semana passada, ao determinar a retenção do documento, o ministro citou eventual tentativa de fuga do país pelo ex-jogador de futebol e a gravidade do crime do qual é acusado.
Conheça nossos aplicativos nas lojas online da iTunes e Google
