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O Museu de Arte do Rio (MAR), situado na Praça Mauá, zona portuária da cidade, inaugura neste sábado (15) a mostra inédita Revenguê: uma exposição-cena, do artista visual, escritor e dramaturgo carioca Yhuri Cruz. Segundo o curador-chefe do MAR, Marcelo Campos, o ineditismo se deve ao próprio formato teatral da exposição, que ocorre a partir de cenas, onde Cruz faz, juntamente com outros artistas, apresentações que vão acontecer mais de uma vez durante o projeto.
Novas obras serão criadas diante do público. As primeiras encenações estão marcadas para amanhã e domingo (16), às 14h. As próximas encenações ainda estão sendo planejadas, mas a ideia é ter, pelo menos, uma encenação a cada mês da mostra. A exposição ficará em cartaz até 1º de outubro, funcionando das 11h às 17h, de quinta-feira a domingo.
“Eu definiria esse espetáculo como uma exposição-cena, mas também como uma mostra que encontra o artista com vontade ampliada de criação”, comentou Campos, que é também curador da exposição Revenguê, ao lado de Amanda Bonan, Jean Carlos Azuos, Amanda Rezende e Thayná Trindade. Ele explicou que a criação de Yhuri Cruz envolve desenhos, objetos, instalações e, sobretudo, dramaturgia. “É uma exposição dramatúrgica, construída a partir de um texto que ele escreve, que é o Revenguê. De outro lado, o texto gera para ele uma base para as encenações”.
Revenguê é uma palavra que não existe, disse Yhuri Cruz. Deriva da palavra inglesa revenge, que significa vingança. De acordo com o artista, a história trata da vingança da vida e da política da presença. A exposição é dividida em quatro núcleos e o público se sentirá em uma espécie de arena, com arquibancadas e chão vermelho, onde verá as cenas teatrais e criativas se desenvolverem ao vivo.
Marcelo Campos destacou que o artista tem usado o termo afrofuturismo para a mostra. “É algo a ser pensado mesmo: a possibilidade que você tem a partir da ideia de futurismo, que é uma ideia branca, europeia, italiana, e ter a presença de um artista negro pensando assuntos mais ampliados, em torno da criação fabular, inventar planetas, seres, pensar o futuro desses planetas. Acho que isso define bastante aquilo que a gente tem quando encontra a criação do Yhuri Cruz – uma criação fabular, de situações inexistentes, mas pautadas em outras discussões contemporâneas, da vida atual”.
Ao longo dos próximos meses, a mostra receberá também shows e palestras. O curador-chefe do MAR afirmou que, com essas peculiaridades, a exposição vai ter significativo apelo de público. “Primeiro, porque o desenho da exposição conta com arquibancadas, lugares para as pessoas sentarem. Já nesse desenho existe a concepção de recepção teatral a esse público”. Por outro lado, chamou a atenção o fato de que a cena vai ser colocada em vídeo, que poderá ser assistido também, como se as pessoas estivessem entrando em uma sala de exibição. “Então, há vários caminhos ali para que o público possa refletir sobre aquilo que está vendo”.
A apresentação de novas linguagens e representações artísticas é um dos principais objetivos do MAR. Por isso, o diretor e chefe da representação da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) no Brasil, Raphael Callou, comentou que como Cruz é um jovem artista carioca que produz obras que fazem sempre parte de uma história, trazer o repertório de Revenguê para o museu é garantir ao público novas possibilidades de observação e reflexão do fazer artístico. Para Callou, Yhuri se destaca com arquivos da negritude e de sua pesquisa por meio da encenação e do teatro.
Desde janeiro de 2021, o MAR é gerido pela OEI, organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus focos, desde a fundação em 1949. O Museu de Arte do Rio é um equipamento da prefeitura carioca, em parceria com a Fundação Roberto Marinho.
Edição: Graça Adjuto
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