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Jéssica Fortes – Ascom HM – Texto e foto
Dinâmica evidenciou os riscos aos quais pacientes e até mesmo os profissionais podem estar expostos
A higienização das mãos é uma medida simples, mas fundamental para o controle de infecções. Por esse motivo, é considerada como um dos pilares na prevenção e no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras).
Para incentivar a adoção de boas práticas, promover uma cultura de segurança e envolver todos os profissionais no processo de cuidado, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) realiza ações educativas para colaboradores da unidade. As atividades fazem parte da campanha Salve vidas: higienize suas mãos, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Durante todo o mês de maio, estão ocorrendo visitas de auditoria e vigilância nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a fim de intensificar a adoção dos protocolos de segurança. Nesta semana, foram promovidos treinamentos, palestras e atividades de conscientização. Mais de 120 profissionais de vários setores participaram dos momentos.
“Desenvolvemos um projeto de melhoria junto à Enfermagem e estamos promovendo diversas ações e competições entre as UTIs. Estratégias também estão sendo adotadas para avaliar a atual situação, aumentar a adesão dos profissionais e, assim, atingir as metas de segurança preconizadas pela OMS”, detalha a enfermeira da SCIH do HM, Sara Soares.
Para incentivar a adoção de boas práticas, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HM realiza ações educativas para colaboradores da unidade
Um cenário realístico, simulando um leito contaminado, mostrou, por meio do uso de luz fluorescente e de solução alcoólica clorada, a importância da higienização adequada das mãos e do ambiente. A dinâmica evidenciou os riscos aos quais pacientes e até mesmo os profissionais podem estar expostos. Na ocasião, os participantes também participaram de um quiz e ganharam brindes ao fim da dinâmica.
A higienização das mãos, informa a OMS, deve seguir o fluxo do cuidado, prevenindo a transmissão cruzada de microrganismos. Os cinco principais momentos para uma a lavagem das mãos são: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após o risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas a ele(a).
O infectologista Luís Arthur Brasil ressaltou que o número de infecções hospitalares pode ser reduzido com a simples prática, utilizando água e sabão ou álcool em gel 70%. “Nosso objetivo não é simplesmente ensinar a equipe assistencial a lavar as mãos corretamente, mas fazer com que todos se envolvam e se comprometam com a prevenção, com o controle das infecções, e isso só pode ser feito com a adoção de boas práticas”, argumenta.
O médico também sublinha o impacto da medida no desfecho clínico do paciente. “Nós podemos evitar que ele contraia uma bactéria multirresistente e que passe mais tempo internado fazendo uso de antibióticos, por exemplo”, exemplifica.
Ao lavar as mãos, remove-se sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, além de interromper a transmissão de infecções veiculadas por contato. A higienização dos membros previne e reduz, ainda, infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Para uma lavagem eficaz com a preparação alcoólica, as mãos devem ser friccionadas por, no mínimo, 20 segundos. A palma e os dedos podem não estar visivelmente sujas, já que o gel não remove sujidades.
Já a higienização com sabonete líquido/sabão e água deve respeitar o tempo mínimo de 40 segundos, esfregando bem as palmas das mãos, entre os dedos e pulsos. É importante não utilizar adornos no momento da limpeza.
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