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Jogadoras do Corinthians movimentaram o Instagram, neste domingo (23), com postagens que questionam a contratação do técnico Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, condenado, com outros três jogadores, pelo estupro de uma menina de 13 anos de idade, em Berna, na Suíça, em 1987. Sem mencionar nomes e de modo sutil, as atletas veicularam uma mensagem que evidencia o alcance das denúncias feitas por mulheres que recusam o silenciamento diante da violência de gênero.
“Estar em um clube democrático significa que podemos usar a nossa voz, por vezes de forma pública, por vezes nos bastidores. ‘Respeita As Minas’ não é uma frase qualquer. É, acima de tudo, um estado de espírito e um compromisso compartilhado. Ser Corinthians significa viver e lutar por direitos todos os dias”, diz a postagem.
Desde que a contratação de Cuca foi anunciada, na quinta-feira (20), o episódio de violência em que esteve envolvido provocou reações e manifestações nas redes sociais. O teor das publicações variou, indo de recados de apoio ao técnico do Timão a declarações de desprezo por sua figura, diante do crime cometido.
Diversas respostas às postagens do próprio clube de futebol foram identificadas pela Agência Brasil, sendo que os homens aparecem como maioria dos autores daquelas que demonstram descontentamento com a retomada da história do estupro.
“A militância além da política, conseguiu separar as pessoas até dentro de um clube… palhaçada”, escreveu um torcedor do clube no Twitter, ao comentar post desta segunda-feira, sobre a partida entre Internacional e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Alguns usuários da rede social associaram, ainda, o caso de Cuca ao do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, preso em 2010, pelo sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio, e ao do ex-jogador Robinho, condenado, na Itália, em três instâncias, pelo envolvimento em um estupro coletivo, em uma boate de Milão, em 2013. Parte deles critica os atletas, comentando que, mesmo com a confirmação dos crimes, são exaltados e mantêm uma legião de fãs.
Na sexta-feira (21), o Corinthians promoveu uma coletiva de imprensa para abordar a chegada de Cuca. A primeira pergunta feita ao técnico foi relacionada ao estupro. Nela, o jornalista indaga se ele não cogitou recusar o comando técnico, após notar a repercussão do caso.
Cuca disse que “respeitou e respeita todas as mulheres” e que nunca encostou “um dedo indevidamente em nenhuma mulher”. Ele afirmou, ainda, que o que dizem a seu respeito são “inverdades”.
“Esse é um tema delicado, tema pessoal meu, mas eu faço questão de falar sobre ele e tentar ser o mais aberto possível quanto a isso, dentro do que me cabe. É um tema que ocorreu há 37 anos atrás, em 1987. Eu fazia, não sei ao certo, era emprestado do Juventude ao Grêmio. Devia estar no Grêmio há uns 15, 20 dias. Fiquei uma semana para tirar o passaporte. Tenho muito vaga lembrança de tudo que aconteceu, porque é muito tempo. Nessa vaga lembrança que eu tenho, eu tinha 23 anos na época, nós iríamos jogar uma partida e, um pouco antes, subiu uma menina para um quarto. O quarto era o que eu estava, junto com mais três jogadores, que era um quarto duplo, duas camas de um lado, fazendo um L, duas camas no outro”, disse na coletiva de imprensa.
“Essa foi minha participação nesse caso. Eu sou totalmente inocente, eu não fiz nada. As pessoas falam que houve um estupro. Houve, acho, um ato sexual a um vulnerável (sic). Isso foi a pena que foi dada. A gente ouve aí um monte de coisas falando inverdades, chega a ofender”, acrescentou.
A reportagem solicitou à assessoria do Corinthians posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.
Edição: Fernando Fraga
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