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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou solidariedade com o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, que foi vítima de mais uma ação racista em um estádio espanhol na tarde deste domingo (21). Para o presidente, a Federação Internacional de Futebol (Fifa), a liga espanhola e as ligas de futebol de todos os países devem tomar providências para que o “racismo e o fascismo” não tomem conta do futebol.
“Não é possível que quase no meio do Século 21 a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa”, disse. “Não é justo que o menino pobre que venceu na vida, que está se transformando possivelmente em um dos melhores [jogadores] do mundo – certamente do Real Madrid é o melhor – seja ofendido em cada estádio que ele comparece”, acrescentou Lula.
Durante a derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla, casa dos adversários, Vini escutou insultos racistas e gritos de “macaco” vindos das arquibancadas. Esta não é a primeira que o jogador é atacado. Pelas redes sociais, ele manifestou sua revolta com a La Liga, a liga espanhola de futebol.
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”, desabafou.
Lula está em Hiroshima, no Japão, onde participou do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.
Neste domingo, manhã de segunda-feira (21) no Japão, o presidente conversou com a imprensa, antes de embarcar para o Brasil. Desde a última sexta-feira (19) no país asiático, o presidente teve uma extensa agenda de encontros bilaterais, com reuniões com 11 chefes de governo e de entidades.
Edição: Marcelo Brandão
Em nota, o Ministério da Igualdade Racial afirmou que não tolerará racismo e trabalhará para que todo brasileiro negro possa praticar seu esporte sem violências.
Antes de deixar o Japão, onde esteve para o encontro do G7, presidente defendeu a participação dos povos indígenas no plano de preservação da região.
Presidente brasileiro defendeu a discussão sobre o conflito nas Nações Unidas, não no G7. “É na ONU que tem que ter [o debate]”.
Para o presidente, liga espanhola deve tomar providências para que o “racismo e o fascismo” não tomem conta do futebol.
Sereias ganham por 2 a 0 e complicam as Vingadoras, que estão na zona de rebaixamento. Athletico-PR foi superado pelo São Paulo, que briga por classificação.
Ato marca o início de uma campanha nacional pelo controle de armas no país, em parceria com outras instituições da sociedade civil.
Partida contra o Valencia é paralisada por oito minutos após brasileiro, jogando na casa do adversário, identificar agressores na arquibancada.
No projeto Sabores e Lembranças, dez chefs de diferentes países apresentem a culinária de seus países e compartilham suas histórias de vida.
Brasil tem 21 atletas credenciados para competir em Manchester. Competição acontecerá de 31 de julho e 6 de agosto.
Portal Musica Brasilis tem como meta resgate e difusão de repertórios, em grande parte inacessíveis por falta de edições. Acervo tem mais de 2,5 mil partituras de compositores brasileiros.
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