Ex.Saúde, Presidente, Governo
A Rádio MEC celebrou 100 anos nesta quarta-feira (20) em um evento no Teatro da Caixa Nelson Rodrigues, no Rio de Janeiro. A emissora pública, que tem conteúdo voltado para educação, arte e cultura, foi criada em 1923 pelos cientistas Roquette-Pinto e Henrique Morize. Para marcar a data histórica, foi anunciada uma programação especial que vai entrar na grade da emissora durante os próximos meses.
Entre as novidades, destaque para a série protagonizada pelo escritor Ruy Castro, que vai ao ar nos domingos, às 22h, a partir do próximo dia 23. Ela é baseada no livro do autor, Metrópole à beira-mar. Também estão previstos: o programa Memória: Rádio MEC 100 anos, com 100 programas históricos do acervo; a apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional no dia 10 de maio, ao vivo, na rádio; a transmissão do Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras (8 a 11 junho); o concerto com a Petrobras Sinfônica no Museu Nacional (7 de setembro); e o Prêmio Rádio MEC 100 anos (25 de setembro).
A diretora de Conteúdo e Programação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Antonia Pellegrino, disse que uma das prioridades da nova gestão é digitalizar o acervo da Rádio MEC.
“Isso é muito importante para garantir que ele não se perca, como vimos no caso dos acervos de alguns museus do Brasil. É também uma forma de disponibilizar nosso acervo para consulta de pesquisadores, estudantes e curiosos. E é uma etapa necessária para o tombamento da Rádio MEC como patrimônio imaterial brasileiro pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], um reconhecimento da importância e da contribuição que a rádio deu ao Brasil como difusora de cultura e ciência”.
Gerente-executivo de Rádio da EBC, Thiago Regotto, reforçou que o momento é favorável para investir no crescimento da MEC e aproximá-la ainda mais do público.
“Tem muita coisa bacana que a gente pode fazer no cenário atual, que foi difícil de executar antes por dificuldades orçamentárias. Hoje, a comunicação pública e a Rádio MEC aparecem como prioridades. Então, vamos fazer tudo o que pudermos para alcançar mais pessoas, para apresentar conteúdos diferentes e relevantes na programação”.
Além das novidades, a Rádio MEC promete continuar fortalecendo os programas que recebem retorno positivo do público. É o caso do infantojuvenil Blim-Blem-Blom, comandado pelo compositor e produtor musical Tim Rescala há 11 anos.
“O programa é muito ouvido pelas famílias. Tenho esse retorno, que me deixa muito feliz, também pelos professores de música, que utilizam o programa em sala de aula. Então, isso mostra que esse aspecto didático e educativo, que marca a rádio, nos coloca no caminho certo. A gente está conseguindo levar a música clássica de forma lúdica para as crianças”.
O presidente da EBC, Hélio Doyle, lembrou que o centenário da MEC é uma prova de que as previsões pessimistas sobre o fim do rádio não se concretizaram. E que a emissora vai continuar se adaptando e sendo um meio de comunicação importante na sociedade brasileira.
“Eu ouvia a história de que o rádio ia acabar quando veio a televisão. Depois, se falou do fim do rádio por causa da internet. O rádio se revitaliza, se renova. E ele não vai deixar de existir porque é o meio de comunicação mais acessado pelas pessoas. É o que chega mais facilmente, que depende menos de tecnologias sofisticadas. Seja no interior da Amazônia ou em qualquer outro lugar, o rádio chega lá. Ele não vai acabar, ele vai se recriar”.
A MEC foi a primeira emissora radiofônica do Brasil. Sucessora da Rádio Sociedade, criada em 20 de abril de 1923 por Edgard Roquette-Pinto e Henrique Morize, teve papel importante na formação musical e cultural do país. Em 5 de julho de 2022, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Rio de Janeiro.
Doada em 1936 ao Ministério da Educação, a Rádio MEC é gerida desde 2007 pela EBC. Com cerca de 50 mil registros e produções, a emissora possui um patrimônio de gravações de personalidades como Getúlio Vargas, Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Fernanda Montenegro e Carlos Drummond de Andrade.
Edição: Heloisa Cristaldo
Mais de 80 organizações cobraram a prisão da ex-jogadora de vôlei de praia, Sandra Mathias Correia de Sá, 53 anos que agrediu dois entregadores de aplicativo, na zona sul do Rio de Janeiro.
O triunfo de 2 a 1, construído com gols do zagueiro Gustavo Gómez (foto) e do atacante Rafael Navarro, embolou a classificação do Grupo C da competição continental.
Emissora pública, que tem conteúdo voltado para educação, arte e cultura, foi criada em 1923 pelos cientistas Roquette-Pinto e Henrique Morize. Evento no Rio de Janeiro lembrou contribuições para o país.
Ministros Gilmar Mendes, relator do processo, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia se manifestaram favoravelmente ao retorno do imposto.
Em homenagem ao aniversário de Brasília, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Frederico Flósculo, fala sobre a história da construção da capital.
“Atualizações têm potencial de promover a concorrência, reduzir o custo ao usuário final, melhorar a segurança, reduzir o tempo dos pagamentos”, informou o órgão em nota.
Escritora e crítica cultural vai ocupar a cadeira de Nélida Piñon. Votação que elegeu a paulista com 34 dos 37 votos foi a primeira da Academia feita por urna eletrônica.
Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), se declarou suspeito para analisar os recursos de investigados na segunda instância.
Governo ressalta que todas as vacinas contra o novo coronavírus usadas no Brasil foram fundamentais para redução das hospitalizações e do número de mortes.
Com balões, camisetas e rosas brancas, alunos e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Perimetral participaram da atividade, que também contou com a presença do prefeito Ricardo Nunes.
Conheça nossos aplicativos nas lojas online da iTunes e Google
