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Gabriela Vieira / Ascom SEDIH – Texto
Após denúncia anônima, idosa que realizava trabalho doméstico em troca de comida e moradia foi resgatada em Fortaleza. As condições de trabalho análogo à escravidão verificadas neste caso são uma alerta para a importância da garantia de dignidade da pessoa humana e do desafio social de sensibilização sobre situações como essas e manutenção de políticas voltadas aos Direitos Humanos.
Os relatos são de trabalho realizado diariamente, sem descanso ou folgas, ausência de pagamentos pelas atividades realizadas e condições precárias de sobrevivência. A idosa de 78 anos vivia no local onde trabalhava como doméstica há 40 anos.
Ao longo da última semana, a Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará atuou em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal neste resgate. A ação da Secretaria é focada em garantir a dignidade da pessoa humana, lidando com a delicadeza desse processo com um equipe multidisciplinar e ação psicossocial, a fim de reduzir os danos do processo de resgate.
Em casos como esse, é comum o estabelecimento de vínculos afetivos com as pessoas que convivem com a vítima, o que traz o desafio de sensibilizar a todos os envolvidos sobre a importância da remoção do local e encaminhamento para um ambiente onde os direitos daquela pessoa sejam garantidos, não só os trabalhistas, mas todos os que garantem uma vida digna.
“O resgate é apenas o primeiro passo em um processo complexo e desafiador. Após a ação, é essencial proporcionar uma assistência adequada, demonstrando empatia, respeito e sensibilidade. A colaboração estreita entre os profissionais envolvidos é essencial para assegurar que todas as etapas sejam realizadas de maneira coordenada e eficiente”, pontua Jalmi Teles, articulador do eixo de combate ao trabalho escravo da Secretaria.
O momento pós-resgate é essencial para a garantia da dignidade da pessoa humana, um dos princípios dos Direitos Humanos. Para isso, trabalha-se a busca por condições dignas de sobrevivência, além da reinserção familiar e do monitoramento constante.
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