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Ascom Supesp – Texto
Intensificando o trabalho de produção e planejamento de dados e indicadores de segurança para instituições e vinculadas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE), a diretoria da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) recebeu, na manhã dessa terça-feira (23), o delegado titular da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), Augusto Soares e o inspetor de polícia Paulo Augusto.
A reunião contou com a presença do superintendente da Supesp, Nabupolasar Feitosa, do diretor de Pesquisa, Colombo Cirqueira, do gerente de Estatística, Franklin Torres, e da assessora da Diretoria de Pesquisa Priscila Falconeri, com o objetivo de produzir e ampliar os indicadores referentes a pessoas desaparecidos no estado do Ceará.
Para o superintendente da Supesp, Nabupolasar Feitosa, a Supesp tem a missão de municiar com informações estratégicas eficazes para implementação de políticas públicas de segurança seguras por parte dos gestores e instituições ligadas à SSPDS e afins. “Este ano, já nos reunimos com diversos setores da segurança e da sociedade civil. Estamos construindo esse legado importantíssimo, visando à redução de índices como este de pessoas desaparecidas, aperfeiçoando, também, cada vez mais, as estatísticas em qualquer área da Segurança Pública, dos problemas ligados aos roubos e furtos até as ocorrências de criminalidade em torno das instituições de ensino, como estamos fazendo recentemente”, declarou o superintendente.
Segundo o delegado titular do 12º DHPP, a parceria com a Supesp é no intuito de melhorar alguns dados no registro das ocorrências de desaparecimento de pessoas, bem como propiciar à delegacia acesso em tempo real aos dados de pessoas desaparecidas não só na Capital, como também no interior e Região Metropolitana. “Também temos o intuito de desenvolver um Cadastro Estadual de Pessoas Desaparecidas, nos moldes do que a Lei 13.812/2019, da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, preconiza que tem que haver em âmbito nacional, embora esse cadastro ainda não exista. Minha sugestão no encontro foi para que Supesp crie um cadastro nesses moldes em nível de Ceará, sendo pioneiro no Brasil.
No final do ano de 2022, a Pefoce alcançou alcançou o topo do ranking do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) em valores relativos, proporcionais à população carcerária. O quantitativo de detentos condenados que tiveram o perfil genético coletado, representa cerca de 90% de todos os presos que possuem condenação judicial no Ceará, dentro do rol de crimes que a lei determina, colocando o estado entre os estados brasileiros com maior número de perfis genéticos inseridos no banco nacional.
Foram catalogadas 7.200 amostras de detentos realizadas pelo Núcleo de Perícia em DNA Forense (NUPDF). É o banco de DNA mais completo do país e a cada seis meses é feita uma atualização dessa amostra em todos os estados.
Ainda em 2022, a Pefoce realizou a coleta de DNA de famílias que estejam com parentes desaparecidos, em prol da campanha nacional “Desaparecidos: política nacional de buscas de pessoas desaparecidas”. O objetivo é colaborar para a localização e a identificação dessas pessoas. A campanha, lançada nacionalmente em 25 de maio do ano passado, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, foi elaborada pela Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
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