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Camila Freitas – Ascom Casa Civil – Texto
Tatiana Fortes e Carlos Gibaja – Fotos
Uma celebração da força da juventude e das comunidades: assim foi o lançamento da Taça das Favelas 2023, nesta quinta-feira (27), na Areninha do Dendê, localizada no Parque Dom Aloísio Lorscheider, em Fortaleza. O evento, considerado o maior torneio de futebol de campo entre favelas do mundo, contou com a presença da ministra do Esporte, Ana Moser, e do capitão do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga.
O torneio é organizado pela Central Única das Favelas (Cufa) e pela Frente de Apoio à Criança Carente (Facc), com patrocínio do Governo do Ceará. Promover a inclusão social da juventude e tornar o esporte essencial ao dia a dia nas comunidades é o objetivo da Taça, que revela talento, amor e vocação pelo futebol desde 2012.
“A gente tinha uma estigmatização que a favela só nos dava notícias negativas, sem se saber que na favela tem muita gente com um pequeno negócio, com vida, com atividades culturais, esporte, trabalhando diariamente para viver e não só sobreviver”, destaca o governador Elmano de Freitas.
Para a ministra Ana Moser, as atividades precisam partir de uma perspectiva transversal, oferecendo, além do lazer, saúde e integração à população: “A nossa missão no Ministério é ampliar o número de praticantes, para que mais brasileiras e brasileiros tenham acesso ao esporte, tanto na infância quanto na adolescência e também levando a atividade física para adultos e idosos. Todo mundo tem direito, mas pouca gente ainda tem acesso no Brasil. Essa realidade precisa mudar”.
A prática esportiva não se dá sem atribuições por parte da juventude. É o que diz Francisco Wilton, o Pequeno, presidente da Cufa Ceará. “Para participar da Taça das Favelas, a gente exige que esse jovem esteja vacinado, frequentando a escola, que tenha uma contrapartida de responsabilidade também. A Taça tem um grande impacto na vida desses jovens, para que a gente possa construir com eles uma nova realidade, um caminho de possibilidades e sonhos”.
Debaixo de chuva, as centenas de meninos e meninas que foram hoje ao Parque Dom Aloísio Lorscheider representam seus próprios sonhos, diversos como as favelas. Todos têm uma história perpassada pelo esporte, pelo respeito às regras do jogo e pelos desafios dentro e fora do campo.
Mais de 20 mil jovens participam da disputa no estado nos times masculino, para nascidos a partir de 2005, e feminino, para quem tem mais de 14 anos.
Exemplo disso é Milena Colaço, jogadora do Futgirl, time de futebol feminino do Pantanal. “Eu jogo desde os 11 anos de idade, hoje já estou com 25. O futebol feminino viveu um momento de muito preconceito e hoje vem ganhando mais visibilidade graças a iniciativas como essa, que nos colocam em pé de igualdade e valorizam a nossa participação no esporte”, relata.
Para participar da competição, os atletas precisam residir em favelas do estado do Ceará e em cidades próximas à Fortaleza, Crateús, Sobral e Juazeiro do Norte. Recebem os prêmios as três primeiras equipes colocadas, nas duas categorias.
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